quarta-feira, 21 de setembro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Cruz e o Ícone

História da Cruz da JMJ

A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:

“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.

Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

 

O Ícone de Nossa Senhora

Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.

“Hoje eu confio a vocês... o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003)

Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo.

Milhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundiais da Juventude. Centenas de milhares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os levam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.

Você é convidado a fazer o mesmo!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Série: Quem fundou a sua Igreja?

Já está disponível o primeiro capítulo – Introdução –  da nossa nova série, que pode ser acessado por aqui ou clicando no respectivo nome da série abaixo do título do blog. Por último, não deixem de comentarem cada cápítulo da série, semena que vem postaremos o capítulo Tudo é história e A Igreja Católica

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nova Série: Quem fundou a sua Igreja?

Para você que acompanha as séries do nosso blog, vem ai a nova série Quem fundou a sua Igreja?, que visa esclarecer fatos históricos em um caminho ecumênico. Vale a pena conferir a cada quarta-feira, a partir do dia 14 de setembro e terminando no dia 19 de outubro. Contamos com a sua participação através de comentários, e até quarta-feira.

A Verdade e a Caridade

A verdade é a caridade são duas virtudes fundamentais para a nossa salvação. Uma não pode ser vivida sem a outra, desprezando a outra, pois uma perde o seu valor se não observar a outra.  Sem verdade não há verdadeira caridade e não pode haver salvação.

São Paulo disse que “a caridade é o vínculo da perfeição” (Col 3, 14); “A ciência incha mas a caridade edifica” (1Cor 8,1); “A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei” (Rom 13, 10); “Tudo o que fazeis, fazei-o na caridade” (1 Cor 16, 14); “Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo.” (Ef 4, 15)

São Paulo mostra a excelência da caridade: “Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.” (1 Cor 13, 2).

São Paulo disse a S. Timóteo que “Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. O nosso Catecismo afirma com todas as letras: “A salvação está na verdade. Os que obedecem  à moção do Espírito de verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi confiada, deve ir ao encontro do seu anseio levando-lhes a mesma verdade.” (§851) 

Sem esta “sã doutrina” não existe salvação. Quando Jesus terminou o discurso… “a multidão ficou impressionada com a sua doutrina” (Mt 7,28). E ele recomendava: “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”. (Mt 11,29) 

Jesus mostrou toda a força da verdade. “Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.” (Jo 3, 21) 

Jesus mostrou o perigo de se desviar da verdade, porque a mentira vem do Mal: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8,44) 

Muitos não quiseram ouvir a verdade de Jesus, como hoje: “Mas eu, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem de vós me acusará de pecado? Se vos falo a verdade, por que me não credes?” (Jo 8,46) 

Jesus mostrou aos discípulos na última Ceia, que o Espírito Santo é a fonte da Verdade; e é Ele que conduzirá a Igreja `a “plenitude da verdade” em relação à doutrina. “É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.” (Jo 14, 17) 

Muitos querem apenas o “Deus que é Amor”, mas se esquecem do Deus que é também a Verdade. Esta é uma “porta estreita ” que muitos não querem entrar, mas é a “porta da vida”. (Mt 7,13).

A Igreja é muitas vezes criticada exatamente porque não abre mão da verdade. Não aceita fazer a caridade sem observar a verdade. Paulo VI disse que o mal do mundo é “propor soluções fáceis para problemas difíceis”. São soluções que não resistem a uma análise ética e moral porque não respeitam a verdade revelada.

A verdade norteia o bom uso da caridade, para que ela não se desvirtue. Não se pode “fazer o bem através de um fim mal”, ensinava S. Tomas de Aquino. Não se pode, por exemplo, usar o narcotráfico para arrecadar fundos para a caridade.  Não se pode promover a justiça através da luta de classes, do desrespeito às leis.  Os fins não justificam os meios. E isto acontece quando a caridade é vivida sem observar a verdade.

         Sem a verdade a caridade é falsa, e não pode haver salvação

Prof felipe Aquino

sábado, 10 de setembro de 2011

Jornal Paroquial mês Setembro

Agora vocês já podem conferir a versão online do jornal da Paróquia, para isso selecione a página no canto direito do blog e boa leitura!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não aceite soluções fáceis

Há sempre duas maneiras de solucionar um problema

Muitos erros e sofrimentos acontecem porque queremos dar soluções facéis e rápidas para problemas difíceis; o que é um grave erro que causa sérios problemas.
Quanto mais difícil o problema, tanto mais difícil será a sua solução, pois não há solução fácil quando o problema é difícil.
Na vida também é assim, não há solução fácil, cômoda, rápida e barata para os problemas difíceis. Mas, infelizmente, no campo do comportamento estamos cheios de "soluções fáceis", que, em vez de solucionarem os problemas, os tornam ainda mais graves.
Há sempre duas maneiras de solucionar um problema: a primeira será “facíl”: improvisada, rápida, cômoda, sem sacrifícios e, muitas vezes, imoral. A segunda será “dificil”: demorada, planejada, árdua e dispendiosa. A segunda maneira de se resolver um problema será eficaz e duradoura; a primeira, inócua e falsa. Não se arrisque.
É fácil, por exemplo, retirar o pobre da rua e escondê-lo das vistas dos turistas; contudo, é dificil retirar a miséria do pobre e promovê-lo, mas esta é a medida dificil e correta. É fácil limitar o número de nascimentos, é fácil esterilizar homens e mulheres em massa como se fossem animais; assim como é fácil distribuir pílulas... Contudo, é difícil implantar uma eficaz e digna paternidade responsável.

É facíl fazer a guerra; difícil manter a paz. É facil distribuir preservativos e seringas para se evitar a Aids; mas é difícil ensinar as pessoas sobre o emprego moral do sexo e o valor da castidade...

O grande problema do mundo não é resolver os seus problemas, mas “como” resolvê-los. Nunca acredite numa solução fácil e rápida. A sabedoria popular já aprendeu que “o barato sai caro” e que “a pressa é inimiga da perfeição”.

As soluções sérias são eficazes e duradouras; geradas no sofrimento, na oração, na paciência, nas lágrimas, no diálogo, na compreensão, entre outros.
Não há solução fácil para problema difícil. Esta é a pior tendência do homem moderno: querer resolver todos os problemas de maneira rápida, com soluções imediatistas, atropelando o tempo, a moral, os costumes, a fé e o próprio Deus. Por fim ele se dá conta de que correu em vão. Acostumado a lidar com as coisas, a técnica e as máquinas, o homem de hoje se esquece de que ele é dotado de uma alma transcedente e imortal.

O Papa João Paulo II nos ensinou que as soluções propostas por Cristo, para os graves problemas da humanidade, são difíceis, mas jamais decepcionam. Jamais eu vi alguém chorar porque viveu os preceitos do Evangelho, mas eu já vi muita gente chorar porque não quis vivê-los.
O Mestre disse que aquele que não pratica os Seus ensinamentos é como aquele que constrói a casa na areia; e logo esta é destruída pelas tempestades e correntezas.
Todo problema tem uma solução; senão deixa de ser problema. A solução nem sempre é facíl, mas sempre existe.

Professor Felipe Aquino

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Novidade

Agora você pode receber em primeira mão as postagens do blog no seu email, para isso basta cadastrar seu endereço de email na primeira opção do canto esquerdo do blog, em seguida coloque as letras que aparecem na imagem e clique em Complete subscription request. Feito isso você receberá um email de confirmação, clique no link que aparece e pronto!!! Você receberar as atualizações do blog por email.

Bíblia: ler o texto dentro do contexto

Muitas vezes, nos sentimos desencorajados com determinados textos bíblicos por não conseguirmos entendê-los. Quem nunca leu uma passagem bíblica e não apreendeu quase nada do que estava escrito ali? Quem nunca deparou com conceitos muito complicados e muito distantes daquilo que entendemos e vivemos hoje?

Isso acontece porque cada um dos livros da Sagrada Escritura faz parte de um contexto mais amplo, cujos textos foram escritos numa época muito distante da nossa. Dessa forma, a leitura se torna um pouco mais complexa e, não raras vezes, incompreensível, em virtude de uma distância temporal, linguística e cultural existente entre a redação do texto bíblico e a leitura e a interpretação que fazemos hoje.

E por isso chamamos a atenção para a necessidade de uma leitura mais cuidadosa e não tão rápida e superficial, para que não ocorra uma interpretação equivocada e arriscada. Porque é natural entendermos o que lemos a partir de conceitos e da ideia que temos do mundo moderno em que vivemos, esquecendo-nos de que a Bíblia é formada por textos antigos, construídos num mundo diferente do nosso.

Dessa maneira, precisamos buscar o máximo de informações sobre o texto que iremos estudar. Tudo que o cerca, de modo especial o período em que foi escrito e qual contexto histórico que o influencia. Quanto mais informações tivermos a respeito dele [texto], tanto mais poderemos nos guiar pela regra literária citada no começo deste artigo: ler o texto dentro do contexto.

Precisamos conferir as introduções apresentadas antes de cada livro bíblico. Essas introduções são muito importantes, pois nos dão informações preciosas a respeito do livro que vamos ler, informações estas muito úteis e práticas a respeito do período de composição do texto, sobre o contexto histórico no qual se deu essa redação, a qual grupo esse texto foi primeiramente dirigido, quem o redigiu, entre outros.

Um alerta aos que fazem uso da internet: muito cuidado ao buscar essas informações nesse espaço virtual.  Mas, infelizmente, em se tratando de estudos bíblicos, a grande maioria das coisas que encontro nela possui muitos erros ou está ligada a outra doutrina diferente da católica.

Outro recurso apresentado pelas Bíblias, que além de nos auxiliar na compreensão dos textos, também nos fornece informações importantes sobre o conteúdo do que lemos são as notas de rodapé. Essas observações são muito valiosas porque são explicativas e por meio delas nos esclarecidas questões ligadas à língua, à geografia, à cultura, entre tantas outras coisas que facilitam o nosso entendimento deles. Muitos as ignoram, justamente por serem pequeninas, às vezes é difícil enxergá-las, mas elas estão ali para servir de auxílio para que o texto se torne mais acessível a nós que estamos distantes temporal, cultural e linguisticamente dos textos bíblicos.

Enfim, é necessário fazer uso desses recursos presentes nas nossas Bíblias, assim como das introduções nos livros e das notas de rodapé. Esses recursos fazem, de certo modo, parte da leitura e não podemos ignorá-los. A Igreja, e nossos tradutores, conhecem as distâncias entre nós e o texto e, consequentemente, sabem do risco de uma leitura fora de contexto. Ou seja, informações presentes na própria Bíblia, ainda que não sejam o texto bíblico propriamente dito, são não apenas importantes, mas necessárias para uma leitura da Palavra de Deus sem equívocos e que permita, verdadeiramente, nosso encontro com o sagrado.

Denis Duarte em http://www.portrasdaspalavras.com/173/

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Só Cristo pode fundar uma Igreja

É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si

Temos de respeitar a crença de cada pessoa; a liberdade religiosa é algo fundamental, mas não é verdade que todas as religiões e Igrejas são igualmente válidas. As muitas religiões ou seitas foram fundadas por simples mortais, e não por Deus, por isso não se pode dizer que todas as religiões são boas, e que basta ser religioso e seguir qualquer uma delas. Se isso fosse verdade, Jesus não precisaria ter vindo a este mundo, fundar a Sua Igreja e morrer numa cruz. Bastava deixar os homens continuar no paganismo ou se salvarem nas outras religiões. Assim não seria necessário todo o esforço de evangelização em todo o mundo, com milhares de mártires, missionários, etc..

É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si, pois elas propõem Credos diferentes, que se excluem mutuamente. Algumas religiões professam o politeísmo (muitos deuses), outras o panteísmo (tudo é Deus), ou o monoteísmo (há um só Deus). Veja, na questão mais essencial da religião, isto é, a concepção de Deus, já há uma enorme diversidade, que se excluem mutuamente; como, então, querer que todas as religiões sejam equivalentes e igualmente boas? É ilógico e irracional. Então há que se descobrir a Verdade. Se a verdade plena está numa doutrina, esta é a verdadeira e as outras são falsas.

Ora a verdade é uma só, logo, objetivamente falan­do, há Credos verídicos e credos errôneos. Cada reli­gião tem a sua doutrina, seu culto e sua moral própria; e é aqui que estão as divergências: uns creem na reencarnação, outros não a acei­tam; alguns aceitam o divórcio, o aborto, o homossexualismo, a guerra santa, a poligamia... e há quem não os admita.

Com quem está Verdade? A verdade não pode estar com todos. Logo, não podem ser boas todas as religiões.

O Concílio Vaticano afirmou:

“Professa o Sacro Sínodo que o próprio Deus manifestou ao gêne­ro humano o caminho pelo qual os homens, servindo a Ele, pudessem salvar-se e tornar-se felizes em Cristo. Cremos que essa única verdadei­ra Religião subsiste na Igreja católica e apostólica, a quem o Senhor Jesus confiou a tarefa de difundi-la aos homens todos, quando disse aos Apóstolos: “Ide pois e ensinai os povos todos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes a guardar tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20). Por sua vez, estão os homens todos obriga­dos a procurar a verdade, sobretudo aquela que diz respeito a Deus e a Sua Igreja e, depois de conhecê-la, a abraçá-la e praticá-la”. (Declaração Dignitatis Humanae, n.1).

“Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos una, santa, católica e apostólica (12), e que o nosso Salvador, depois da sua Ressurreição, confiou a Pedro para que ele a apascentasse (cf. Jo 21, 17), encarregando-o, assim como aos demais Apóstolos, de a difundirem e de a governarem (cf. Mt 28, 18s), levantando-a para sempre como “coluna e esteio da verdade” (1 Tm 3, 15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, ainda que fora do seu corpo se encontrem realmente vários elementos de santificação e de verdade, elementos que, na sua qualidade de dons próprios da Igreja de Cristo, conduzem para a unidade católica”. (Lumen Gentium, nº 8).

Felipe Aquino

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Série especial: Família, fonte de santidade

Já foi postada a série especial referente a Semana da Família, ela pode ser acessada cliquando aqui ou indo no link abaixo do título do blog, boa leitura a todos!!!

Semana da Família

Começou no domingo dia 14/08 a Semana da Família da nossa paróquia. Será um ótimo momento de refletimos a importância que a família tem na formação do ser humano. Diante disso, nós do blog, elaboramos uma série muito especial que terá três partes as quais serão postadas hoje, dia 16/08,  quarta-feira, dia 18/08 e encerrando dia 20/08 junto com a Semana da Família da Paróquia. Espero que todos possam refletir sobre o texto que é proposto na série, ele é muito rico.

Aqueles que querem saber a programação da Semana da Família clique qui.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Série Imitando as virtudes de Maria

O último capítulo da nossa série já foi postada, pode ser acessada por aqui ou indo na página da própria série que se encontra abaixo do título do blog. Fiquem atentos para a nova série do blog que se iniciará no dia 17 de agosto. AGUARDEM!!!

sábado, 6 de agosto de 2011

Romaria diocesana leva 10 mil fiéis ao Santuário de Aparecida

Cerca de 10 mil fiéis da diocese de Petrópolis seguiram em romaria ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no dia 6 de agosto. Ônibus de todas as paróquias rumaram ao Vale do Paraíba, São Paulo, para participar deste encontro que já se tornou tradicional no calendário diocesano e foi definido pelo bispo Dom Filippo Santoro como “um momento para ser missionário ardoroso do Senhor”.
Com a Basílica de Nossa Senhora Aparecida lotada, Dom Filippo presidiu a Santa Missa, que também foi concelebrada por Monsenhor Paulo Daher, vigário geral da diocese de Petrópolis, Monsenhor Gilson Andrade, nomeado recentemente como bispo auxiliar da arquidiocese de São Salvador da Bahia, e por diversos padres da diocese.
Logo na acolhida aos peregrinos, Dom Filippo explicou a razão desta romaria. “A peregrinação é um encontro anual para que aprendamos a acolher a Palavra, assim como Nossa Senhora. E neste ano ainda temos o motivo especial da nomeação de Monsenhor Gilson como bispo auxiliar da arquidiocese de São Salvador”, disse.
Durante a homilia, o bispo diocesano destacou que a presença de cada um nesta romaria não significa apenas um desejo próprio, mas antes de tudo o fato de atender-se a um chamado de Nossa Senhora. “Através de Sua Mãe, Jesus nos chamou hoje. Assim como Ele chamou Pedro, Tiago e João para irem com Ele ao Monte Tabor, também nós fomos escolhidos. Foi Nossa Senhora quem nos chamou por um parente, um amigo, para vir aqui, onde algo novo acontece em nossas vidas. E como Jesus sobe ao monte para rezar, nós também viemos aqui para rezar”.
Dom Filippo também explicou a importância de se tomar a festa da transfiguração como algo de mudança para cada vida. “Como Pedro, façamos três tendas e fiquemos aqui com o Senhor. Acolhamos e Seu amor e permaneçamos com Ele e Maria. Que a festa da transfiguração seja também uma transfiguração da nossa vida, do nosso cotidiano. Que o Senhor faça de bossa vida uma experiência nova, pela intercessão da Virgem Maria. Que Deus nos transfigure”.
Ao final da celebração, Dom Filippo também se lembrou das vítimas das chuvas de janeiro na região Serrana e apresentou suas intenções por todos. “Também pedimos pelos que sofreram com as chuvas do começo do ano, por todos que morreram, pelos que sobreviveram e por uma reconstrução”.
Após a Santa Missa, os fiéis da diocese de Petrópolis participaram da Via Sacra no Morro do Cruzeiro.

Natalia Zimbrão
Pastoral da Comunicação
Diocese de Petrópolis

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Fórum de discussões: Aborto

Neste mês de Agosto continuaremos a discutir sobre a questão do aborto, vale a pena a sua participação no nosso pequeno fórum. Clique aqui para acessá-lo ou clique no link abaixo do título do blog. Seu comentário é importante!!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Série “Imitando as Virtudes de Maria”

O último capítulo da nossa série já foi postada, pode ser acessada por aqui ou indo na página da própria série que se encontra abaixo do título do blog. Fiquem atentos para a nova série do blog que se iniciará no dia 17 de agosto. AGUARDEM!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O evangelizando é um comunicador

Mais importante que os meios usados é o comunicador

A Igreja existe para evangelizar, para comunicar a Boa Nova do Evangelho e fazer discípulos de Jesus entre todos os povos. Esta é a missão que o Senhor confiou à Sua Igreja, com a garantia de que Ele estaria com ela [Igreja] até o fim do mundo (cf. Mt 28,19). Obedientes ao mandato de Jesus, os apóstolos, logo após a Ascensão de Cristo, saíram para proclamar a Boa Notícia por todos os lugares (cf. Mc 16,20).

A mensagem de Jesus não é esotérica, isto é, não é para ficar escondida ou reservada a algum grupo de iniciados, a alguma seita ou religião; ao contrário, ela é destinada a todos os povos: "O que vos é dito aos ouvidos, proclamai-os sobre os telhados" (Mc 10,27).

São Paulo, após a sua conversão, compreendeu essa necessidade de comunicar a mensagem do Evangelho de maneira radical: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar" (I Cor 9,16).

Diante desta urgência da missão, a Igreja não pode deixar de usar os modernos e potentes meios de comunicação, como a imprensa, o rádio, o cinema, a TV, o celular, a internet e outros mais, para comunicar a uma imensa multidão de pessoas a mensagem de Cristo, "o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam sua perfeição" (Bento XVI).

Não podemos nos esquecer de que os meios de comunicação são apenas instrumentos para nos comunicar, não são bons nem maus; tudo depende da finalidade de seu uso. Eles não devem substituir o contato pessoal, pois a comunicação é, antes de tudo, relação entre pessoas para criar comunhão, pois o homem é um ser relacional e a comunicação é essencial em sua vida.

Mais importante que os meios usados é o comunicador e a mensagem que ele transmite. Aliás, este é o sentido da palavra "comunicação", que vem do latim "communis" e significa "comunidade". Não devemos, pois, nos isolar das pessoas que estão ao nosso lado, nem querer construir um mundo paralelo, diferente daquele em que vivemos.

Mesmo não tendo os meios modernos de comunicação ao seu alcance, você, discípulo e missionário de Jesus, deve ser um evangelizador, um comunicador, em sua casa, em seu trabalho e na sua vida social.

domingo, 24 de julho de 2011

24/07/2011 XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Neste décimo - sétimo Domingo do Tempo Comum nos reunimos como filhos e filhas de Deus para louvá-Lo e, assim, encontrarmos os verdadeiros tesouros do seu Reino. no evangelho, Jesus nos ensina que devemos investir com decisão no Reino dos Céus.

Clique aqui para ler o evangelho Mt 13, 44-52

No Evangelho de hoje somos convidados a contemplar duas realidades. Duas pérolas, uma de mais e outra de menos valor. A de grande valor é escondida com a máxima segurança para não ser descoberta por ninguém. O mais importante nelas é a focalização da opção radical pelo Reino da justiça, diante do qual vale a pena arriscar tudo, alegremente. Ambas mostram a atitude de alguém que vende tudo o que possui para conquistar o novo, algo de valor incalculável, o único valor absoluto.

A primeira parábola é a do tesouro escondido no campo. A parábola não compara o Reino com o tesouro, mas quer mostrar o estado de ânimo de quem encontra esse tesouro, comparando esse estado de ânimo com o que deveria animar os que descobrem o Reino da justiça como valor absoluto de suas vidas. Como reage quem encontra um tesouro? Como reage quem descobriu que a justiça é o único caminho para conseguirmos sociedade e história novas?

O Reino é dom gratuito, manifestado na prática de Jesus. A esse achado inesperado correspondem alegria e desprendimento total. Não se trata de renunciar para obter o Reino de Deus. É sua descoberta que possibilita desembaraçar-se alegremente de tudo.

A segunda parábola é a da pérola de grande valor. Há algumas diferenças em relação à anterior: o fato de o comprador estar buscando pérolas e a não menção da alegria com que vende todos os seus bens. Contudo, o significado é o mesmo da parábola anterior: pelo fato de encontrar um valor maior, desfaz-se de tudo para possuí-lo, porque vale a pena. Fique bem claro, porém, que o Reino do Céu não é troca de mercadorias. Não pode ser comprado como o campo que esconde o tesouro, ou como a pérola. As parábolas querem salientar que nada faz falta a quem descobriu o sentido e o valor da luta pela justiça.

A parábola da rede lançada ao mar prolonga o tema da parábola do joio no meio do trigo e tem sabor de escatologia final. Na sociedade convivem lado a lado “peixes bons” e “peixes ruins”. Quem lança a rede é Deus e só a Ele compete ordenar a triagem. O juízo constará de separação. A parábola, portanto, mostra às comunidades cristãs qual será sua sorte final se perseverarem no discernimento e na opção definitiva pelo Reino de justiça.

Para compreender o mistério do Reino, que pode ser resumido em dois pontos:

1. O mistério do Reino já foi e continua sendo manifestado naquilo que Jesus diz e realiza.

2. O que Ele diz e realiza se prolonga na prática da comunidade cristã em meio a uma sociedade conflituosa. A função da comunidade não é fazer a triagem ou fugir da realidade, mas dar continuidade à prática de Jesus.

Jesus, a “pérola de grande valor”, o único Caminho, Verdade e Vida de todo e qualquer ser humano.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Série “Imitando as virtudes de Maria”

O penúltimo capítulo  da nossa série já foi postada, pode ser acessada por aqui ou indo na página da própria série que se encontra abaixo do título do blog. Fiquem atentos para a nova série do blog que se iniciará no dia 17 de agosto. AGUARDEM!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Viver da providência

“Se o Senhor não construir a casa, seus construtores trabalharam em vão. Se o Senhor não guardar a cidade, a sentinela vigia em vão” (Sl 127, 1).”

Muitas vezes pensamos que tudo está dando certo em nossa vida por nossa causa, por nosso trabalho, nossa capacidade, quando, na verdade, Deus é o construtor e tudo.

Se o Senhor não for o construtor da casa, seus construtores, seus pedreiros, seus mestres de obras, nós trabalharemos em vão. Se o Senhor não guarda a cidade, se Ele não é o centro e não está em primeiro lugar... nada acontece!

Deus precisa ser o primeiro! Nossa própria inteligência fez que invertêssemos a verdade e colocássemos Deus a nosso serviço, de acordo com nossas vontades.

O primeiro em seu trabalho precisa ser Deus. Você trabalha por causa dele e não por dinheiro, promoção. Trabalha porque assim Deus fala a respeito da lei do trabalho: “Ganharás o pão com o suor do teu rosto” (Gn 3, 19).

É preciso mudar! Aí está o segredo da transformação de nossa situação econômica. Até hoje estávamos ainda no sistema do mundo – Deus a nosso serviço, ou pior, tentando misturar esse sistema com o de Deus – Deus em primeiro lugar, o que não é possível! Porque se o Senhor, e somente ele não guardar a cidade, sua família, seu casamento, seu trabalho, sua empresa, em vão vigiam as sentinelas.

Se ficarmos no sistema do mundo, temos que suportar todas as suas consequências. É preciso, o mais depressa possível, pular fora desse sistema; ele está matando nossas famílias, nossos filhos, nossos casamentos...

Se você entrou pelo caminho errado, pule imediatamente fora desse sistema. Isso se chama conversão: entramos no caminho certo, no qual Deus seja o primeiro de nossas vidas e de tudo que a envolve. O próprio Deus disse: “Procurai primeiro o Reino de Deus e a justiça de Deus, e tudo mais vos será dado por acréscimo” (Mt 6, 33).

Se você busca Deus em primeiro lugar, tudo o mais lhe será dado por acréscimo. Vida, saúde, comida, roupa, presente e futuro.

É Deus quem providencia! É o Senhor quem constrói a casa, quem guarda a cidade. Nós estamos aqui somente para colaborar, fazendo a parte que nos cabe. Por isso que temos que trabalhar! O segredo é entender que o resultado não está no nosso trabalho. O resultado está em Deus que é nosso Pai.

Nós fazemos nossa pequena parte; quem constrói, quem guarda e conduz é o nosso Deus.

sábado, 9 de julho de 2011

10/07/2011 XV DOMINGO DO TEMPO COMUM

Qual o efeito da Palavra de Deus em minha vida?

Neste domingo nosso coração quer ser terreno fértil para acolher a mensagem de vida e liberdade semeada por Jesus. Assim, perceberemos que a Palavra de Deus tem muita força, pois, nós e a criação inteira ansiamos pela libertação de toda escravidão. No evangelho, a semente da palavra tem tudo para crescer e frutificar, mas precisa ser acolhida num coração aberto e generoso.

Clique aqui para ler o evangelho Mt 13, 1-23

Estamos diante de um capítulo marcado pelas parábolas do Mestre, o qual representa a forma eficaz da pedagogia d’Ele.

Com essa parábola, aprendemos que o serviço do missionário é semelhante ao do semeador que lança a semente, ou seja, a Palavra de Deus. Neste episódio, Deus quer que a Sua Palavra seja anunciada e exposta e que as pessoas estejam reunidas para ouvi-la, pois ela descreve o que acontece no dia a dia das pessoas. Por outro lado, assim como o semeador deve lançar a boa semente, assim também o pregador. Ele precisa semear a pura Palavra de Deus e não doutrinas humanas. O pregador precisa ser diligente. Não pode poupar esforços. Precisa lançar mão de todos os meios possíveis para fazer o seu trabalho prosperar. Deve pregar a Palavra oportunamente ou não. Ele não pode se deixar deter por dificuldades e desencorajamentos.

Ele pode espalhar a semente que lhe fora confiada, mas não pode ordenar que ela cresça. Ele pode oferecer a Palavra da Verdade a um povo, mas não pode fazer as pessoas receberem a Palavra e produzir fruto espiritual. Porque produzir vida é uma prerrogativa soberana de Deus.

Tão rápido as palavras chegam aos seus ouvidos e – na mesma velocidade – o diabo arranca de você. E você volta para casa como se não tivesse ido a lugar algum.

O texto nos deixa duas verdades claras. Primeira verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus com prazer, enquanto que a impressão produzida em nós é apenas temporária e de pouca duração. Nosso coração, como o “solo rochoso” da parábola, pode produzir um mundo de sentimentos e boas resoluções, porém, durante todo o tempo, pode não haver raízes profundas em nossa alma, de maneira que o primeiro vento frio de oposição ou tentação pode fazer secar a nossa aparente religião.

E, infelizmente, há muitos ouvintes nessa classe! A mera apreciação da Palavra de Deus não é sinal da presença da graça divina. Muitas pessoas são batizadas como os judeus nos dias de Ezequiel: “Você não passa de um divertimento para eles, como um cantor que canta belas canções de amor, ou como um músico que toca bem o seu instrumento. Ouvem o que você fala, mas não põem uma palavra em prática” (Ez. 33,32).

Segunda verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus aprovando cada palavra e, no entanto, não tirar dela qualquer benefício real. Nosso coração – tal como o solo recoberto por espinhos – pode se deixar afogar pelos cuidados e prazeres mundanos. Podemos realmente apreciar o Evangelho e desejar obedecê-lo, mas, no entanto, insensivelmente não dar qualquer oportunidade ao Evangelho de produzir seu fruto em nós.

E, infelizmente, também existem muitos ouvintes dessa natureza! Eles conhecem bem a Verdade. Esperam um dia ser cristãos decididos, no entanto, jamais chegam ao ponto de desistir de tudo por amor a Cristo. Eles nunca tomam a decisão de “buscar em primeiro lugar o reino de Deus”, e por isso mesmo, acabam morrendo em seus pecados.

Estes são dois pontos que deveríamos pesar cuidadosamente. Nunca deveríamos esquecer que há várias maneiras de se ouvir a Palavra de Deus sem proveito.

Finalmente, o texto nos ensina que só há uma evidência de que estamos ouvindo corretamente a Palavra de Deus: produzir frutos!

Arrependimento para com Deus, fé no Senhor Jesus, santidade de vida e caráter, dedicação à oração, humildade, amor cristão, mente espiritual. Estas são as únicas provas satisfatórias de que a semente da Palavra de Deus está realizando o trabalho que lhe é próprio em nossas almas. Sem tais provas, a nossa religião é vã, por melhor que tenha sido a nossa profissão de fé.

domingo, 3 de julho de 2011

02 e 03/07/2011 SÃO PEDRO E SÃO PAULO, Apóstolos - HOMILIA

Onde está Pedro, aí está a Igreja

Nestes dias em que homenageamos os Apóstolos Pedro e Paulo (02 e 03/07/2011), aprendemos que a missão da Igreja é a mesma de Jesus, ou seja, empenhar-se pela dignidade do povo. Tanto na Missa da Vigília quanto na do dia perceberemos que o evangelho pregado por Paulo é de origem divina. Assim, precisamos testemunhar muito amor antes de assumir compromisso com o povo de Deus. Deste modo, compreenderemos que a testemunha de Jesus incomoda e, a exemplo do mestre, sofre ameaças, até de morte. Contudo, após reconhecermos que a missão está cumprida, como cristão, devemos encarar com fidelidade o fim da vida e, com serenidade, devemos acolher e estender o perdão, dom de Deus.

Nós, católicos, temos a certeza e o orgulho de sermos a única Igreja cristã, edificada sobre fundamento rochoso, sobre Pedro (ver Mt 7,24). Daí que nos orgulhamos em afirmar:“Onde está Pedro, aí está a Igreja!” (Santo Ambrósio).

Deixemos a primeira pergunta “Quem dizem os homens que sou eu?” e respondamos à segunda pergunta “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Hoje não é suficiente a resposta de Pedro: “O Messias, o esperado de Israel”. A nossa resposta deveria ser: O Filho de Deus encarnado, que se entregou e morreu por mim. (ver Gl 2,20) Por isso, vivemos a vida presente pela fé no Filho de Deus.

Na verdade, essa imagem de Cristo que todos nós levamos dentro – desde o nosso Batismo – está, ou destroçada ou escurecida. Como poderemos ser apóstolos se não sentimos Sua presença dentro de nós? Como “vender um produto” do qual não estamos nós, os vendedores, convencidos?

A resposta de Jesus dada a Simão indica que a nossa resposta, admitindo Seu senhorio total como Messias e como Filho de Deus, é também um dom do céu e que ela merece um makarismo especial. Não seremos os chefes, como Pedro, mas a Igreja estará fundada em nós e em nossas famílias.

Além de Cristo como figura central, temos Pedro como figura destacada, por duas razões: por sua fé em Jesus e por sua lista de serviços como chefe da comunidade. A revelação de confessar Jesus como Messias, Filho de Deus, é um dom do Pai e isso serve para todos nós. A chefia da comunidade eclesial é própria dele e continua em seus sucessores através dos séculos. A eles pertence o poder das chaves, jurídico e doutrinal, como o entende a Igreja Católica. Não foi dado este poder aos outros discípulos e, portanto, devemos distingui-lo do poder evangelizador e de governo dado ao resto dos apóstolos, do qual todos nós participamos como discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica.

Que os dois pilares da Igreja PEDRO e PAULO, intercedam por cada um de nós a fim de que – verdadeiramente – exercendo as nossas tarefas diárias, professemos a nossa fé em Cristo, Filho do Deus Vivo.

Fórum do mês de Julho

Conforme anunciado nas novidades do blog, já está acontecendo o primeiro fórum de discussões com o tema "Aborto". Espero que todos possam deixar um comentário sobre este tema. Lembrando que os melhores comentários saíram no jornal da paróquia, o sal e luz, no mês de Agosto. Acesse o fórum por aqui ou no link abaixo do título do blog.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

“Guardai-vos dos falsos profetas”

Conta a história que, certa vez, Napoleão Bonaparte respondeu a um de seus soldados, que lhe sugeriu criar uma religião: “Meu filho, para alguém fundar uma religião é preciso duas coisas: primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar. A primeira eu não quero; a segunda eu não posso”
Desde que o trigo do Evangelho foi semeado no chão da humanidade por nosso divino Redentor, o maligno se apressou em espalhar o joio das falsas doutrinas e das falsas religiões, para afastar o povo da verdadeira Redenção.
Só Jesus pode estabelecer uma Religião e instituir uma Igreja, pois só ele é o único homem que também é Deus. Uma pessoa divina trazendo em si duas naturezas perfeitamente harmoniosas: a humana e a divina. Ele provou isso por seus inúmeros milagres.
Só Jesus tem o poder e a autoridade de fundar A Religião e a Igreja. E ele estabeleceu neste mundo “a Sua Igreja”; e não deu autorização para ninguém fundar outra.
lobo_ovelha013Como é doloroso ver milhões e milhões enganados, abdicando a Luz para viver nas trevas do erro. Jesus já nos tinha avisado, desde o inicio, no Sermão da Montanha: “Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós com vestes de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes” (Mt 7, 15)
Santo Agostinho nos ensina que os pregadores de heresias são dotados de inteligência privilegiada: “Não penses que as heresias são fruto de mentes obtusas. É necessário uma mente brilhante para conceber e gerar uma heresia. Quanto maior o brilho da mente, maiores as suas aberrações”
Algo interessante que a Bíblia nos revela é que também os falsos profetas são capazes de fazer prodígios, com falsidades ou com auxílio do mundo das trevas: “Mas a fera foi presa, e com ela o falso profeta, que realizava prodígios sob seu controle, com os quais seduziria aqueles que tinham recebido o sinal da fera e se tinham prostrado diante de sua imagem” (Ap 19, 20)
Não devemos, portanto, ficar surpresos de que as “maravilhas” aconteçam também onde impera a mentira e a impiedade. São Paulo, ao falar dessas mesmas realidades aos tessalonicenses, os prevenia: “A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro. Desse modo, serão julgados e condenados todos os que deram crédito a verdade, mas consentiram no mal” (2tes 2, 9-11)
É lamentável que muitos católicos se deixem abalar quando pessoas de outras religiões neguem as verdades de nossa fé, solidamente consolidadas. São Pedro já dizia aos cristãos do seu tempo: “Estais preparados para apresentar aos outros a razão da vossa esperança” (1Pe 3, 15)
Extrato do livro “Falsas doutrinas: seitas e religiões.” Prof. Felipe Aquino

sábado, 25 de junho de 2011

XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Neste Domingo aprendemos que a hospitalidade é recompensada com geração de vida. Também aprendemos que pelo batismo morremos com Cristo e ressuscitamos com ele para uma vida nova. Assim, devemos amar a Cristo antes e acima de tudo. Devemos ainda nos comprometer com ele por meio de seu seguimento, Portanto, irmãos e irmãs, sintamo-nos acolhidos por Deus que nos recebe com imenso carinho e amor neste XIII Domingo do Tempo Comum, onde vemos que a hospitalidade e a acolhida devem nortear a vida do cristão. Hoje aprendemos que devemos fundamentar a construção da sociedade sob a égide da fraternidade e da solidariedade.
Jesus trouxe a paz a seus discípulos, porém os poderosos da terra não a aceitaram, respondendo com a violência.
A seguir vem o acento sobre a adesão a Jesus acima de qualquer outro vínculo, seja o familiar, sejam os vínculos com o mundo, com seus critérios de segurança e sucesso. Finalmente a característica da missão: o discípulo que anuncia todas estas coisas é o próprio Jesus presente no mundo. O amor a Jesus deve estar acima do amor à família. Os laços familiares representam os vínculos mais fortes do amor-fidelidade. O amor a Jesus deve ser prioritário em relação a estes laços familiares. Ele não vem abolir o afeto familiar. Contudo vem libertar dos laços familiares tradicionais, que refletem mais os interesses terrenos do que o projeto de Deus, pela comunicação do amor divino abrangente, alem dos limitados laços consanguíneos.
O seguimento de Jesus supõe um compromisso destemido, na libertação dos vínculos com o mundo submisso aos poderosos. Tomar sua cruz significa o testemunho de amor e libertação que não se intimidará mesmo diante das ameaças de morte da parte dos poderosos que oprimem e exploram o povo.
Na fala de Jesus, as três referências ao "receber" referem-se à ação missionária. "Quem vos recebe..." é dirigida ao próprio missionário que deve ir consciente de que representa o próprio Jesus que o envia. "Quem receber..." um profeta ou um justo, ou um pequeno, são dirigidas às comunidades destinatárias. Devem acolher com confiança ao missionário que vai como profeta ou justo/fiel ao seu compromisso.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Início da Série

Para quem quiser visualizar a Série "Imitando as Virtudes de Maria" acesse o link logo abaixo do Nome do Blog com o nome da série. Espero que todos os leitores possam aumentar sua fé na Igreja Católica e em Maria. Boa Leitura

sábado, 18 de junho de 2011

Primeira série no blog

 

Não percam a primeira série do blog: “Imitando as Virtudes de Maria”, que contará com sete postagens entre os dias 22/06 e 10/08, onde poderemos refletir sobre as virtudes de Maria e como podemos “imitá-las” a fim de nos tornarmos pessoas melhores em Cristo, fonte de toda a Graça.

Então se programe:

  • Dia 22/06: Profunda humildade e Doçura angélica;
  • Dia 29/06: Paciência heroica;
  • Dia 08/07: Pureza divina;
  • Dia 13/07: Contínua oração e Obediência perfeita;
  • Dia 20/07: Fé viva;
  • Dia 27/07: Mãe do supremo amor;
  • Dia 10/08: Mortificação universal.

Porque comemoramos Corpus Christi?

 

imageA celebração de Corpus Christi é uma festa religiosa realizada na primeira quinta-feira depois do Domingo da Santíssima Trindade. É nesta festa que se comemora a institucionalização da Eucaristia. A data foi oficializada pela Igreja em 1264 e São Tomás de Aquino foi um dos seus ardorosos defensores e divulgadores.

O objetivo da comemoração é resgatar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, dias antes de ser crucificado. A festa marca a introdução da Eucaristia nas missas. A palavra 'Corpus Christi', é de origem latina e significa 'Corpo de Cristo', que nas celebrações da Igreja Católica, é a hóstia consagrada.

A elaboração de tapetes coloridos e com flores para a passagem triunfal da Eucaristia é uma tradição surgida na Bélgica no século XIII. Hoje são utilizados borra de café, casca de ovo e muita serragem colorida para a criação dos tapetes, que servem de homenagem à passagem da procissão.

É Jesus salvador que vem até nós para curar nossas chagas. No evangelho vemos aquela mulher que tinha um fluxo de sangue crônico, a saúde dela estava deficitária, como essa mulher sofreu, gastou todo o dinheiro sem nada conseguir. Foi difícil para ela chegar até Jesus, pois ela O considerava santo. Então foi por traz e tocou na barra de seu manto, e Jesus sentiu que uma força curadora havia saído d’Ele.

Talvez você se sinta como essa mulher impura, com medo de chegar até Jesus, mas Ele sabe de tudo, Ele tudo vê. Talvez você se sinta hoje uma pessoa destruída, não por você, mas por alguém, talvez você se sinta como um “cachorrinho”, mas até mesmo um cachorro procura a presença do seu dono.

Jesus está dizendo: tenha fé, confiança, mesmo que você esteja se achando indigno você veio e sua fé te salvou. Deus vai reconstruir sua vida. Ponha sua vida inteira aos pés de Jesus. Você se encontrou com o Sangue de Jesus que pode te salvar.

Domingo da Santíssima Trindade

 

 

Padre Paulo Ricardo

No domingo dia 19/06 celebramos a festa da Santíssima Trindade, Deus, no seu grande amor, enviou seu Filho ao mundo para comunicar a vida eterna a todos que nele creem.

Este "mundo" tem uma estrutura que se opõe a Deus, mas Deus vem, com amor, para transformar e libertar este mundo. O mundo é criação de Deus e Deus dá seu Filho único ao mundo para elevá-lo à plenitude da paz e da vida eterna. O Filho é a "luz do mundo" (Jo 1,9; 3,19; 8,12; 9,5; 12,46), e Jesus dá a vida pelo mundo (Jo 6,33). "Deus amou tanto o mundo que deu seu filho único", enviando-o pela sua concepção no ventre de Maria, na encarnação.

Jesus, o novo Adão, já é a realidade da nova humanidade: é o homem que, na condição de filho de Deus, já é divino e eterno. O fruto do amor não é a condenação, mas a libertação de toda opressão, que é realizada por Deus com o dom gratuito da vida eterna, e alcançada pela fé.

Deus é amor! Deus envia seu Filho Jesus não para julgar e condenar, mas como portador do amor divino, no Espírito Santo, para comunicar a vida aos homens e mulheres. É um renascer para a eternidade, é a ressurreição.

Os discípulos eram do mundo, mas foram libertados de seu poder e de sua ideologia, perniciosa e maléfica, pela adesão ao projeto de Jesus. Eles são a semente da libertação do mundo. O crer é a porta para a vida eterna. Crer no nome do Filho é seguir Jesus. É ser portador da misericórdia e da vida ao mundo. É testemunhar e viver o amor na comunidade. É desvelar a presença do amor de Deus no mundo.

Ler Jo 3, 16-18 clique aqui

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fique atento!!!

A partir do dia 20/06 o Blog contará com novos conteúdos e maior interatividade. Uma das novidades é a ferramenta curtir do FACEBOOK, que aparecerá em todas as postagens, assim você poderá compartilhar todo o conteúdo do blog com seus amigos .
Todo mês haverá um pequeno fórum com um tema específico onde poderá ser trocadas ideias em um ambiente cristão sendo que os melhores comentários sairão no jornal da Paróquia, o "Sal e Luz". E ainda, mais notícias da Igreja Católica no Brasil e no Mundo poderá ser encontrada em nosso Blog.
Por fim, será disponibilizado periodicamente pequenos estudos da Bíblia e de temas da Igreja, além de todos os sábados uma reflexão do Evangelho de domingo. Resumindo, não se esqueça desses dias:
  • Todos os Sábados uma reflexão do evangelho;
  • Todo dia 1º de cada mês um pequeno fórum de discussões com duração de 7 dias;
  • Toda semana novas postagens;
  • As postagens especiais serão avisadas com antecedência.

sábado, 23 de abril de 2011

PENTECOSTES: PÁSCOA DO CORPO DE CRISTO!

Para nós, cristãos, a festa de Pentecostes marca a plenitude da obra de Cristo, quando a Igreja nascente recebe a Vida Nova que Ele prometeu dar através do Seu Espírito. Sim, plenitude, pois sem o Espírito Santo que nos dá a vida de Deus, não poderíamos nascer de novo e, conseqüentemente, não teríamos acesso ao Reino de Deus. “Quem não nascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino”, é o que nos diz Jesus em Jo 3, 5.
            A Páscoa é a maior festa cristã. Celebramos o núcleo da nossa fé. Mas a Páscoa plena é realizada não apenas com a ressurreição da Cabeça da Igreja, Cristo, mas de todo o Seu Corpo, a Igreja. Pentecostes é a Ressurreição do Corpo de Cristo, dos cristãos.
            A grande promessa de Deus fica assim realizada: restaurar um povo inteiro. A obra de Deus é renovar Seu povo na fé (cf. Jo 6, 28).
            Como entender bem o significado desta festa para os discípulos e para nós, hoje?

 O QUE ERA A FESTA DE PENTECOSTES PARA OS JUDEUS

            Para os judeus, Pentecostes era a segunda das três festas que os judeus tinham que comparecer diante de Javé (além das festas dos Ázimos e das Tendas; cf. Dt 16,16). Era chamada também de “Festa das Semanas”, porque era celebrada sete semanas depois da “Festa dos Ázimos” (Páscoa). Mais tarde chamou-se “Festa do Quinquagésimo Dia” (em grego, quinquagésimo= pentecosté). Era uma festa alegre, lembrando a primeira colheita do trigo, como também, relacionada com a Páscoa (Ázimos), acabou como celebração do fato histórico do recebimento da lei no Sinai, 50 dias depois da saída do Egito (Páscoa).

O QUE REPRESENTOU PENTECOSTES PARA OS CRISTÃOS

As Tábuas da Lei, com os Mandamentos impressos na pedra, agora estavam impressos no coração do homem, conforme profetizava Jeremias : “Eu porei a minha aliança em seu seio, e a escreverei em seu coração. Então Eu serei o Seu Deus, e eles serão o Meu povo” (Jr 33,33). Lei impressa não mais na pedra, mas no coração de carne de cada homem do Seu povo renovado.

O QUE É PENTECOSTES PARA NÓS, HOJE

            As festa da Igreja não são apenas lembranças de fatos passados. Fazer memória significa atualizar, tornar presente um fato que se torna perene. Assim como a Páscoa de Cristo é celebrada a cada Missa, também a nossa Páscoa deve ser realizada continuamente, isto é, devemos estar em estado de contínua renovação interior pela ação do Espírito Santo em nós. “Nascer de Novo” é necessário, não como um fato passado a ser celebrado, mas como um fato atual a ser realizado. Eu preciso, agora, nascer de novo, ser cheio do Espírito Santo, renovado no Espírito. Eu preciso, você precisa, a cada instante, ser novamente ressuscitado no poder do Espírito, porque as forças do mal não descansam, e eu, você, nós também não podemos descansar, estacionar. Temos que ser, como povo de Deus, cheios do Espírito. Por isso, a cada dia, devemos clamar: “VEM, ESPÍRITO SANTO! REALIZA A NOVIDADE DE PENTECOSTES AGORA, EM NÓS!’

Pe. Luis Garcia Mello

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Papa Bento XVI divulga o livro "Luz do mundo"

"Congratulo-me com Paulinas Editora pela feliz iniciativa de promover a publicação deste livro precioso também no Brasil, tornando-o mais amplamente acessível aos leitores brasileiros, especialmente àqueles que estão mais familiarizados com a vida da Igreja." Card. D. Odilo P. Scherer - Arcebispo de São Paulo.

Pelas palavras do cardeal Scherer pode-se perceber que o livro Luz do Mundo é uma publicação importante para a caminhada da Igreja Católica. Esta publicação traz a entrevista que o Papa Bento XVI concedeu durante seis dias do mês de julho de 2010, uma hora por dia, ao jornalista alemão Peter Seewald.
O resultado é um livro de 248 páginas que pode despertar o desejo de uma ávida leitura para descobrir tudo o que o líder de 1,2 bilhão de católicos diz sobre os assuntos que mais preocupam e incomodam a Igreja.
Saiba mais sobre este livro ou adquira-o pela Livraria Virtual Paulinas
http://www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?IDProduto=9452

domingo, 17 de abril de 2011

Lançamento: Jornal da paróquia - Sal e Luz

Estamos vivendo novos tempos em nossa paróquia, como se não bastasse as mudanças físicas como: rampa de acesso a deficientes físicos e a construção da casa paroquial, também temos as mudanças na parte de formação.
Temos a igreja aberta permanentemente, nossos padres atende para confissões diariamente, nosso site está no ar 24h por dia e agora nosso jornal com uma aparência bonita e com a clara missão: informar e formar nossos paroquianos, abrangendo todo o território paroquial, divulgando todas as comunidades.
O jornal Sal e Luz é fruto de um trabalho em equipe que com muito zelo e compromisso no que faz, trabalhou nesse primeiro exemplar e continuará trabalhando muito para manter informado nossos paroquianos.
A Pascom (Pastoral das Comunicações), é quem mantém esse trabalho, juntamente com Padre Luis que acompanha o trabalho de perto dando sua visão de pároco e diretor espiritual.
A Pascom se coloca à disposição para sugestões e elogios em relação ao jornal e sobre tudo querendo ouvir sugestões sobre os nomes para os componentes da coluna "Pequenos Vagalumes".
Um forte abraço à todos
Equipe da Pascom.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Primeira postagem



 Em seu texto “A Liturgia da Semana Santa”, o pro­fessor Felipe Aquino nos ensina um pouco sobre as cele­brações da Igreja para relembrar “os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, Deus Encarnado que, no martí­rio da Cruz e na vitória sobre a morte, dá a todos os homens a graça da salvação”.
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, lembran­do “a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. A Igreja recorda os lou­vores da multidão proclamando: ‘Hosana ao Filho de David. Ben­dito o que vem em nome do Se­nhor’ (Lc 19,38 – Mt 21,9). Com este gesto manifestamos nossa fé em Jesus Cristo, Rei e Senhor”.
A Quinta-feira Santa dá início ao Tríduo Pascal. Neste dia celebra­mos a instituição da Eucaristia. Os bispos reúnem o clero e ce­lebram a Missa da renovação do sacerdócio, “pois neste dia Jesus instituiu o sacerdócio católico e a sagrada Eucaristia”. É feita também a bênção dos sagrados óleos e o lava-pés, que relembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
Na Sexta-feira Santa é celebrada a Paixão e Morte de Jesus Cris­to. É um dia de silêncio, jejum, oração e profundo respeito dian­te da morte do Senhor. Às 15h ocorre a cerimônia da Paixão do Senhor, composta pela Liturgia da Palavra, Adoração da cruz e Comunhão Eucarística. “Depois deste momento não há mais Co­munhão Eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo”.
O Sábado Santo ou Sábado de Aleluia é quando celebramos a Vigília Pascal, chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, pois a Igreja permanece de vigília à espera da vitória do Senhor so­bre a morte.
O Domingo de Páscoa é quan­do celebramos a ressurreição de Jesus, ponto central da fé cristã. “Através da sua ressurreição, Je­sus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramen­te, o Filho de Deus”.
Felipe Aquino