sábado, 23 de abril de 2011

PENTECOSTES: PÁSCOA DO CORPO DE CRISTO!

Para nós, cristãos, a festa de Pentecostes marca a plenitude da obra de Cristo, quando a Igreja nascente recebe a Vida Nova que Ele prometeu dar através do Seu Espírito. Sim, plenitude, pois sem o Espírito Santo que nos dá a vida de Deus, não poderíamos nascer de novo e, conseqüentemente, não teríamos acesso ao Reino de Deus. “Quem não nascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino”, é o que nos diz Jesus em Jo 3, 5.
            A Páscoa é a maior festa cristã. Celebramos o núcleo da nossa fé. Mas a Páscoa plena é realizada não apenas com a ressurreição da Cabeça da Igreja, Cristo, mas de todo o Seu Corpo, a Igreja. Pentecostes é a Ressurreição do Corpo de Cristo, dos cristãos.
            A grande promessa de Deus fica assim realizada: restaurar um povo inteiro. A obra de Deus é renovar Seu povo na fé (cf. Jo 6, 28).
            Como entender bem o significado desta festa para os discípulos e para nós, hoje?

 O QUE ERA A FESTA DE PENTECOSTES PARA OS JUDEUS

            Para os judeus, Pentecostes era a segunda das três festas que os judeus tinham que comparecer diante de Javé (além das festas dos Ázimos e das Tendas; cf. Dt 16,16). Era chamada também de “Festa das Semanas”, porque era celebrada sete semanas depois da “Festa dos Ázimos” (Páscoa). Mais tarde chamou-se “Festa do Quinquagésimo Dia” (em grego, quinquagésimo= pentecosté). Era uma festa alegre, lembrando a primeira colheita do trigo, como também, relacionada com a Páscoa (Ázimos), acabou como celebração do fato histórico do recebimento da lei no Sinai, 50 dias depois da saída do Egito (Páscoa).

O QUE REPRESENTOU PENTECOSTES PARA OS CRISTÃOS

As Tábuas da Lei, com os Mandamentos impressos na pedra, agora estavam impressos no coração do homem, conforme profetizava Jeremias : “Eu porei a minha aliança em seu seio, e a escreverei em seu coração. Então Eu serei o Seu Deus, e eles serão o Meu povo” (Jr 33,33). Lei impressa não mais na pedra, mas no coração de carne de cada homem do Seu povo renovado.

O QUE É PENTECOSTES PARA NÓS, HOJE

            As festa da Igreja não são apenas lembranças de fatos passados. Fazer memória significa atualizar, tornar presente um fato que se torna perene. Assim como a Páscoa de Cristo é celebrada a cada Missa, também a nossa Páscoa deve ser realizada continuamente, isto é, devemos estar em estado de contínua renovação interior pela ação do Espírito Santo em nós. “Nascer de Novo” é necessário, não como um fato passado a ser celebrado, mas como um fato atual a ser realizado. Eu preciso, agora, nascer de novo, ser cheio do Espírito Santo, renovado no Espírito. Eu preciso, você precisa, a cada instante, ser novamente ressuscitado no poder do Espírito, porque as forças do mal não descansam, e eu, você, nós também não podemos descansar, estacionar. Temos que ser, como povo de Deus, cheios do Espírito. Por isso, a cada dia, devemos clamar: “VEM, ESPÍRITO SANTO! REALIZA A NOVIDADE DE PENTECOSTES AGORA, EM NÓS!’

Pe. Luis Garcia Mello

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Papa Bento XVI divulga o livro "Luz do mundo"

"Congratulo-me com Paulinas Editora pela feliz iniciativa de promover a publicação deste livro precioso também no Brasil, tornando-o mais amplamente acessível aos leitores brasileiros, especialmente àqueles que estão mais familiarizados com a vida da Igreja." Card. D. Odilo P. Scherer - Arcebispo de São Paulo.

Pelas palavras do cardeal Scherer pode-se perceber que o livro Luz do Mundo é uma publicação importante para a caminhada da Igreja Católica. Esta publicação traz a entrevista que o Papa Bento XVI concedeu durante seis dias do mês de julho de 2010, uma hora por dia, ao jornalista alemão Peter Seewald.
O resultado é um livro de 248 páginas que pode despertar o desejo de uma ávida leitura para descobrir tudo o que o líder de 1,2 bilhão de católicos diz sobre os assuntos que mais preocupam e incomodam a Igreja.
Saiba mais sobre este livro ou adquira-o pela Livraria Virtual Paulinas
http://www.paulinas.org.br/loja/DetalheProduto.aspx?IDProduto=9452

domingo, 17 de abril de 2011

Lançamento: Jornal da paróquia - Sal e Luz

Estamos vivendo novos tempos em nossa paróquia, como se não bastasse as mudanças físicas como: rampa de acesso a deficientes físicos e a construção da casa paroquial, também temos as mudanças na parte de formação.
Temos a igreja aberta permanentemente, nossos padres atende para confissões diariamente, nosso site está no ar 24h por dia e agora nosso jornal com uma aparência bonita e com a clara missão: informar e formar nossos paroquianos, abrangendo todo o território paroquial, divulgando todas as comunidades.
O jornal Sal e Luz é fruto de um trabalho em equipe que com muito zelo e compromisso no que faz, trabalhou nesse primeiro exemplar e continuará trabalhando muito para manter informado nossos paroquianos.
A Pascom (Pastoral das Comunicações), é quem mantém esse trabalho, juntamente com Padre Luis que acompanha o trabalho de perto dando sua visão de pároco e diretor espiritual.
A Pascom se coloca à disposição para sugestões e elogios em relação ao jornal e sobre tudo querendo ouvir sugestões sobre os nomes para os componentes da coluna "Pequenos Vagalumes".
Um forte abraço à todos
Equipe da Pascom.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Primeira postagem



 Em seu texto “A Liturgia da Semana Santa”, o pro­fessor Felipe Aquino nos ensina um pouco sobre as cele­brações da Igreja para relembrar “os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, Deus Encarnado que, no martí­rio da Cruz e na vitória sobre a morte, dá a todos os homens a graça da salvação”.
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, lembran­do “a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. A Igreja recorda os lou­vores da multidão proclamando: ‘Hosana ao Filho de David. Ben­dito o que vem em nome do Se­nhor’ (Lc 19,38 – Mt 21,9). Com este gesto manifestamos nossa fé em Jesus Cristo, Rei e Senhor”.
A Quinta-feira Santa dá início ao Tríduo Pascal. Neste dia celebra­mos a instituição da Eucaristia. Os bispos reúnem o clero e ce­lebram a Missa da renovação do sacerdócio, “pois neste dia Jesus instituiu o sacerdócio católico e a sagrada Eucaristia”. É feita também a bênção dos sagrados óleos e o lava-pés, que relembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.
Na Sexta-feira Santa é celebrada a Paixão e Morte de Jesus Cris­to. É um dia de silêncio, jejum, oração e profundo respeito dian­te da morte do Senhor. Às 15h ocorre a cerimônia da Paixão do Senhor, composta pela Liturgia da Palavra, Adoração da cruz e Comunhão Eucarística. “Depois deste momento não há mais Co­munhão Eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo”.
O Sábado Santo ou Sábado de Aleluia é quando celebramos a Vigília Pascal, chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, pois a Igreja permanece de vigília à espera da vitória do Senhor so­bre a morte.
O Domingo de Páscoa é quan­do celebramos a ressurreição de Jesus, ponto central da fé cristã. “Através da sua ressurreição, Je­sus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramen­te, o Filho de Deus”.
Felipe Aquino