quarta-feira, 27 de julho de 2011

Série “Imitando as Virtudes de Maria”

O último capítulo da nossa série já foi postada, pode ser acessada por aqui ou indo na página da própria série que se encontra abaixo do título do blog. Fiquem atentos para a nova série do blog que se iniciará no dia 17 de agosto. AGUARDEM!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O evangelizando é um comunicador

Mais importante que os meios usados é o comunicador

A Igreja existe para evangelizar, para comunicar a Boa Nova do Evangelho e fazer discípulos de Jesus entre todos os povos. Esta é a missão que o Senhor confiou à Sua Igreja, com a garantia de que Ele estaria com ela [Igreja] até o fim do mundo (cf. Mt 28,19). Obedientes ao mandato de Jesus, os apóstolos, logo após a Ascensão de Cristo, saíram para proclamar a Boa Notícia por todos os lugares (cf. Mc 16,20).

A mensagem de Jesus não é esotérica, isto é, não é para ficar escondida ou reservada a algum grupo de iniciados, a alguma seita ou religião; ao contrário, ela é destinada a todos os povos: "O que vos é dito aos ouvidos, proclamai-os sobre os telhados" (Mc 10,27).

São Paulo, após a sua conversão, compreendeu essa necessidade de comunicar a mensagem do Evangelho de maneira radical: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar" (I Cor 9,16).

Diante desta urgência da missão, a Igreja não pode deixar de usar os modernos e potentes meios de comunicação, como a imprensa, o rádio, o cinema, a TV, o celular, a internet e outros mais, para comunicar a uma imensa multidão de pessoas a mensagem de Cristo, "o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam sua perfeição" (Bento XVI).

Não podemos nos esquecer de que os meios de comunicação são apenas instrumentos para nos comunicar, não são bons nem maus; tudo depende da finalidade de seu uso. Eles não devem substituir o contato pessoal, pois a comunicação é, antes de tudo, relação entre pessoas para criar comunhão, pois o homem é um ser relacional e a comunicação é essencial em sua vida.

Mais importante que os meios usados é o comunicador e a mensagem que ele transmite. Aliás, este é o sentido da palavra "comunicação", que vem do latim "communis" e significa "comunidade". Não devemos, pois, nos isolar das pessoas que estão ao nosso lado, nem querer construir um mundo paralelo, diferente daquele em que vivemos.

Mesmo não tendo os meios modernos de comunicação ao seu alcance, você, discípulo e missionário de Jesus, deve ser um evangelizador, um comunicador, em sua casa, em seu trabalho e na sua vida social.

domingo, 24 de julho de 2011

24/07/2011 XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Neste décimo - sétimo Domingo do Tempo Comum nos reunimos como filhos e filhas de Deus para louvá-Lo e, assim, encontrarmos os verdadeiros tesouros do seu Reino. no evangelho, Jesus nos ensina que devemos investir com decisão no Reino dos Céus.

Clique aqui para ler o evangelho Mt 13, 44-52

No Evangelho de hoje somos convidados a contemplar duas realidades. Duas pérolas, uma de mais e outra de menos valor. A de grande valor é escondida com a máxima segurança para não ser descoberta por ninguém. O mais importante nelas é a focalização da opção radical pelo Reino da justiça, diante do qual vale a pena arriscar tudo, alegremente. Ambas mostram a atitude de alguém que vende tudo o que possui para conquistar o novo, algo de valor incalculável, o único valor absoluto.

A primeira parábola é a do tesouro escondido no campo. A parábola não compara o Reino com o tesouro, mas quer mostrar o estado de ânimo de quem encontra esse tesouro, comparando esse estado de ânimo com o que deveria animar os que descobrem o Reino da justiça como valor absoluto de suas vidas. Como reage quem encontra um tesouro? Como reage quem descobriu que a justiça é o único caminho para conseguirmos sociedade e história novas?

O Reino é dom gratuito, manifestado na prática de Jesus. A esse achado inesperado correspondem alegria e desprendimento total. Não se trata de renunciar para obter o Reino de Deus. É sua descoberta que possibilita desembaraçar-se alegremente de tudo.

A segunda parábola é a da pérola de grande valor. Há algumas diferenças em relação à anterior: o fato de o comprador estar buscando pérolas e a não menção da alegria com que vende todos os seus bens. Contudo, o significado é o mesmo da parábola anterior: pelo fato de encontrar um valor maior, desfaz-se de tudo para possuí-lo, porque vale a pena. Fique bem claro, porém, que o Reino do Céu não é troca de mercadorias. Não pode ser comprado como o campo que esconde o tesouro, ou como a pérola. As parábolas querem salientar que nada faz falta a quem descobriu o sentido e o valor da luta pela justiça.

A parábola da rede lançada ao mar prolonga o tema da parábola do joio no meio do trigo e tem sabor de escatologia final. Na sociedade convivem lado a lado “peixes bons” e “peixes ruins”. Quem lança a rede é Deus e só a Ele compete ordenar a triagem. O juízo constará de separação. A parábola, portanto, mostra às comunidades cristãs qual será sua sorte final se perseverarem no discernimento e na opção definitiva pelo Reino de justiça.

Para compreender o mistério do Reino, que pode ser resumido em dois pontos:

1. O mistério do Reino já foi e continua sendo manifestado naquilo que Jesus diz e realiza.

2. O que Ele diz e realiza se prolonga na prática da comunidade cristã em meio a uma sociedade conflituosa. A função da comunidade não é fazer a triagem ou fugir da realidade, mas dar continuidade à prática de Jesus.

Jesus, a “pérola de grande valor”, o único Caminho, Verdade e Vida de todo e qualquer ser humano.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Série “Imitando as virtudes de Maria”

O penúltimo capítulo  da nossa série já foi postada, pode ser acessada por aqui ou indo na página da própria série que se encontra abaixo do título do blog. Fiquem atentos para a nova série do blog que se iniciará no dia 17 de agosto. AGUARDEM!!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Viver da providência

“Se o Senhor não construir a casa, seus construtores trabalharam em vão. Se o Senhor não guardar a cidade, a sentinela vigia em vão” (Sl 127, 1).”

Muitas vezes pensamos que tudo está dando certo em nossa vida por nossa causa, por nosso trabalho, nossa capacidade, quando, na verdade, Deus é o construtor e tudo.

Se o Senhor não for o construtor da casa, seus construtores, seus pedreiros, seus mestres de obras, nós trabalharemos em vão. Se o Senhor não guarda a cidade, se Ele não é o centro e não está em primeiro lugar... nada acontece!

Deus precisa ser o primeiro! Nossa própria inteligência fez que invertêssemos a verdade e colocássemos Deus a nosso serviço, de acordo com nossas vontades.

O primeiro em seu trabalho precisa ser Deus. Você trabalha por causa dele e não por dinheiro, promoção. Trabalha porque assim Deus fala a respeito da lei do trabalho: “Ganharás o pão com o suor do teu rosto” (Gn 3, 19).

É preciso mudar! Aí está o segredo da transformação de nossa situação econômica. Até hoje estávamos ainda no sistema do mundo – Deus a nosso serviço, ou pior, tentando misturar esse sistema com o de Deus – Deus em primeiro lugar, o que não é possível! Porque se o Senhor, e somente ele não guardar a cidade, sua família, seu casamento, seu trabalho, sua empresa, em vão vigiam as sentinelas.

Se ficarmos no sistema do mundo, temos que suportar todas as suas consequências. É preciso, o mais depressa possível, pular fora desse sistema; ele está matando nossas famílias, nossos filhos, nossos casamentos...

Se você entrou pelo caminho errado, pule imediatamente fora desse sistema. Isso se chama conversão: entramos no caminho certo, no qual Deus seja o primeiro de nossas vidas e de tudo que a envolve. O próprio Deus disse: “Procurai primeiro o Reino de Deus e a justiça de Deus, e tudo mais vos será dado por acréscimo” (Mt 6, 33).

Se você busca Deus em primeiro lugar, tudo o mais lhe será dado por acréscimo. Vida, saúde, comida, roupa, presente e futuro.

É Deus quem providencia! É o Senhor quem constrói a casa, quem guarda a cidade. Nós estamos aqui somente para colaborar, fazendo a parte que nos cabe. Por isso que temos que trabalhar! O segredo é entender que o resultado não está no nosso trabalho. O resultado está em Deus que é nosso Pai.

Nós fazemos nossa pequena parte; quem constrói, quem guarda e conduz é o nosso Deus.

sábado, 9 de julho de 2011

10/07/2011 XV DOMINGO DO TEMPO COMUM

Qual o efeito da Palavra de Deus em minha vida?

Neste domingo nosso coração quer ser terreno fértil para acolher a mensagem de vida e liberdade semeada por Jesus. Assim, perceberemos que a Palavra de Deus tem muita força, pois, nós e a criação inteira ansiamos pela libertação de toda escravidão. No evangelho, a semente da palavra tem tudo para crescer e frutificar, mas precisa ser acolhida num coração aberto e generoso.

Clique aqui para ler o evangelho Mt 13, 1-23

Estamos diante de um capítulo marcado pelas parábolas do Mestre, o qual representa a forma eficaz da pedagogia d’Ele.

Com essa parábola, aprendemos que o serviço do missionário é semelhante ao do semeador que lança a semente, ou seja, a Palavra de Deus. Neste episódio, Deus quer que a Sua Palavra seja anunciada e exposta e que as pessoas estejam reunidas para ouvi-la, pois ela descreve o que acontece no dia a dia das pessoas. Por outro lado, assim como o semeador deve lançar a boa semente, assim também o pregador. Ele precisa semear a pura Palavra de Deus e não doutrinas humanas. O pregador precisa ser diligente. Não pode poupar esforços. Precisa lançar mão de todos os meios possíveis para fazer o seu trabalho prosperar. Deve pregar a Palavra oportunamente ou não. Ele não pode se deixar deter por dificuldades e desencorajamentos.

Ele pode espalhar a semente que lhe fora confiada, mas não pode ordenar que ela cresça. Ele pode oferecer a Palavra da Verdade a um povo, mas não pode fazer as pessoas receberem a Palavra e produzir fruto espiritual. Porque produzir vida é uma prerrogativa soberana de Deus.

Tão rápido as palavras chegam aos seus ouvidos e – na mesma velocidade – o diabo arranca de você. E você volta para casa como se não tivesse ido a lugar algum.

O texto nos deixa duas verdades claras. Primeira verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus com prazer, enquanto que a impressão produzida em nós é apenas temporária e de pouca duração. Nosso coração, como o “solo rochoso” da parábola, pode produzir um mundo de sentimentos e boas resoluções, porém, durante todo o tempo, pode não haver raízes profundas em nossa alma, de maneira que o primeiro vento frio de oposição ou tentação pode fazer secar a nossa aparente religião.

E, infelizmente, há muitos ouvintes nessa classe! A mera apreciação da Palavra de Deus não é sinal da presença da graça divina. Muitas pessoas são batizadas como os judeus nos dias de Ezequiel: “Você não passa de um divertimento para eles, como um cantor que canta belas canções de amor, ou como um músico que toca bem o seu instrumento. Ouvem o que você fala, mas não põem uma palavra em prática” (Ez. 33,32).

Segunda verdade: podemos ouvir a Palavra de Deus aprovando cada palavra e, no entanto, não tirar dela qualquer benefício real. Nosso coração – tal como o solo recoberto por espinhos – pode se deixar afogar pelos cuidados e prazeres mundanos. Podemos realmente apreciar o Evangelho e desejar obedecê-lo, mas, no entanto, insensivelmente não dar qualquer oportunidade ao Evangelho de produzir seu fruto em nós.

E, infelizmente, também existem muitos ouvintes dessa natureza! Eles conhecem bem a Verdade. Esperam um dia ser cristãos decididos, no entanto, jamais chegam ao ponto de desistir de tudo por amor a Cristo. Eles nunca tomam a decisão de “buscar em primeiro lugar o reino de Deus”, e por isso mesmo, acabam morrendo em seus pecados.

Estes são dois pontos que deveríamos pesar cuidadosamente. Nunca deveríamos esquecer que há várias maneiras de se ouvir a Palavra de Deus sem proveito.

Finalmente, o texto nos ensina que só há uma evidência de que estamos ouvindo corretamente a Palavra de Deus: produzir frutos!

Arrependimento para com Deus, fé no Senhor Jesus, santidade de vida e caráter, dedicação à oração, humildade, amor cristão, mente espiritual. Estas são as únicas provas satisfatórias de que a semente da Palavra de Deus está realizando o trabalho que lhe é próprio em nossas almas. Sem tais provas, a nossa religião é vã, por melhor que tenha sido a nossa profissão de fé.

domingo, 3 de julho de 2011

02 e 03/07/2011 SÃO PEDRO E SÃO PAULO, Apóstolos - HOMILIA

Onde está Pedro, aí está a Igreja

Nestes dias em que homenageamos os Apóstolos Pedro e Paulo (02 e 03/07/2011), aprendemos que a missão da Igreja é a mesma de Jesus, ou seja, empenhar-se pela dignidade do povo. Tanto na Missa da Vigília quanto na do dia perceberemos que o evangelho pregado por Paulo é de origem divina. Assim, precisamos testemunhar muito amor antes de assumir compromisso com o povo de Deus. Deste modo, compreenderemos que a testemunha de Jesus incomoda e, a exemplo do mestre, sofre ameaças, até de morte. Contudo, após reconhecermos que a missão está cumprida, como cristão, devemos encarar com fidelidade o fim da vida e, com serenidade, devemos acolher e estender o perdão, dom de Deus.

Nós, católicos, temos a certeza e o orgulho de sermos a única Igreja cristã, edificada sobre fundamento rochoso, sobre Pedro (ver Mt 7,24). Daí que nos orgulhamos em afirmar:“Onde está Pedro, aí está a Igreja!” (Santo Ambrósio).

Deixemos a primeira pergunta “Quem dizem os homens que sou eu?” e respondamos à segunda pergunta “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Hoje não é suficiente a resposta de Pedro: “O Messias, o esperado de Israel”. A nossa resposta deveria ser: O Filho de Deus encarnado, que se entregou e morreu por mim. (ver Gl 2,20) Por isso, vivemos a vida presente pela fé no Filho de Deus.

Na verdade, essa imagem de Cristo que todos nós levamos dentro – desde o nosso Batismo – está, ou destroçada ou escurecida. Como poderemos ser apóstolos se não sentimos Sua presença dentro de nós? Como “vender um produto” do qual não estamos nós, os vendedores, convencidos?

A resposta de Jesus dada a Simão indica que a nossa resposta, admitindo Seu senhorio total como Messias e como Filho de Deus, é também um dom do céu e que ela merece um makarismo especial. Não seremos os chefes, como Pedro, mas a Igreja estará fundada em nós e em nossas famílias.

Além de Cristo como figura central, temos Pedro como figura destacada, por duas razões: por sua fé em Jesus e por sua lista de serviços como chefe da comunidade. A revelação de confessar Jesus como Messias, Filho de Deus, é um dom do Pai e isso serve para todos nós. A chefia da comunidade eclesial é própria dele e continua em seus sucessores através dos séculos. A eles pertence o poder das chaves, jurídico e doutrinal, como o entende a Igreja Católica. Não foi dado este poder aos outros discípulos e, portanto, devemos distingui-lo do poder evangelizador e de governo dado ao resto dos apóstolos, do qual todos nós participamos como discípulos e missionários de Jesus Cristo com uma missão específica.

Que os dois pilares da Igreja PEDRO e PAULO, intercedam por cada um de nós a fim de que – verdadeiramente – exercendo as nossas tarefas diárias, professemos a nossa fé em Cristo, Filho do Deus Vivo.

Fórum do mês de Julho

Conforme anunciado nas novidades do blog, já está acontecendo o primeiro fórum de discussões com o tema "Aborto". Espero que todos possam deixar um comentário sobre este tema. Lembrando que os melhores comentários saíram no jornal da paróquia, o sal e luz, no mês de Agosto. Acesse o fórum por aqui ou no link abaixo do título do blog.